São Luiz Saúde informa – O São Luiz Saúde, sempre preocupado em atuar com clareza e transparência, informa que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu um teto de 6,06% para o reajuste anual dos planos de saúde individuais e familiares.
Esse percentual é válido para o período de maio de 2025 a abril de 2026 e vale para cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que representa 16,4% dos 52 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
A diretora-presidente interina da ANS, Carla Soares, explicou que o reajuste definido pela Agência leva em conta o aumento das despesas assistenciais das operadoras em relação aos atendimentos realizados em 2024. Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. “Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, afirmou Carla Soares.
O índice de 6,06% foi definido pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, apreciado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião de Diretoria Colegiada da Agência. A decisão será publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pelas operadoras no mês de aniversário do contrato.
Para os contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança poderá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato. Já para os contratos com aniversário a partir de julho, as operadoras podem iniciar a cobrança em até, no máximo, dois meses após o aniversário do contrato, retroagindo até o mês de aniversário.
Metodologia
A ANS utilizou a metodologia de cálculo que vem sendo aplicada desde 2019, que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde. As despesas assistenciais per capita nos planos individuais regulamentados tiveram crescimento de 9,35% em 2024 comparado a 2023. Essa variação observada nos custos assistenciais reflete o aumento dos preços dos serviços e insumos de saúde, bem como aumento no padrão de consumo de serviços de saúde associado a incorporações no rol de procedimentos da saúde suplementar.
Atenção:
É importante notar que o reajuste não é diretamente comparável ao índice de inflação, pois leva em conta não apenas a variação de preços, mas também a mudança na frequência de uso dos serviços de saúde.
A metodologia utilizada pela ANS reflete a utilização dos serviços de saúde e garante a transparência e previsibilidade do reajuste. O Índice de Reajuste dos Planos Individuais (IRPI) combina o Índice de Valor das Despesas Assistenciais (IVDA) com o IPCA, descontado o subitem Plano de Saúde. O IVDA reflete a variação das despesas com atendimento aos beneficiários de planos de saúde, enquanto o IPCA incide sobre custos de natureza não assistenciais, como despesas administrativas.
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25 de junho de 2025.
São Luiz Saúde
